O amor é uma viagem que devemos fazer.
Viver é um ato do amor.
Morrer é uma porta que não fecha nem a vida, nem o amor.
Mas nem tudo são rosas, pensamos. E para além do mais, quando são rosas, há espinhos.
É verdade! Rosas e espinhos. Dor e alívio. Amor e desamor. Fome e fartura. Riqueza e pobreza.
Contudo, a morte continua a não ser o fim. Não nos livramos da vida, jamais! Muito pelo contrário e, consoante o percurso e a história de cada um, na morte tudo se torna mais nítido ou mais confuso.
Se soubesses e tivesses a certeza de que:
A imortalidade não é uma mera palavra religiosa;
A vida continua após a morte;
Há um propósito na tua vinda à Terra;
Renascemos as vezes necessárias ao nosso crescimento como seres espirituais e imortais;
A nossa alma se encontra impregnada, célula a célula, no nosso organismo físico;
Na gravidez e no ato de nascer a alma se vai ligando ao corpo e orientando a formação do bebé, com todas as características que o tornam único;
A família é um ponto de encontro e reencontro com os amores e desamores de outras vidas;
O sofrimento por que passamos é o resultado das nossas ações, quer individuais ou coletivas, desta e ou doutras vidas;
A dor não será para sempre;
Ao provocarmos a morte, quer consentida ou não, não estaremos a libertar o sofredor e, muito pelo contrário, a abandoná-lo a um processo comprometedor e solitário;
Poderemos encontrar alternativas para complementar os tratamentos médicos no alívio da dor, com a energia que o nosso coração emana, quando oramos de forma genuína, quando nos conectamos verdadeiramente com o sofredor e com Deus, sem pressa, sem a loucura de solicitações indébitas;
Se soubesses e tivesses a certeza de tudo isso, ainda continuarias a aceitar a eutanásia?
Alguém disse que “Ainda não veio ninguém do lado de lá para dizer que está vivo”. Lamento tanta surdez e cegueira. Já procuraste saber?
Ou para ti este é um assunto não prioritário? Ou achas que é assunto só para religiosos?
O que não falta são artigos científicos que nos oferecem material de estudo. (Deixo alguns títulos no final deste artigo).
Século XXI. Não será altura de nos debruçarmos sobre a Vida com maiúscula? Sem preconceitos ou dogmatismos religiosos? Com ciência e espiritualidade? Não será altura de repensarmos sobre quem realmente somos?
Não será altura da construção de uma paz indelével, deixarmos de ditar leis que matam, com a ideia errónea de que estamos a dignificar a morte?
Dignifiquemos a vida com a nossa presença plena que a morte será sempre um momento que valerá a pena viver, na altura certa.
Alguns livros interessantes:
"O Livro dos Espíritos" – Allan Kardec;
"Voltar do Amanhã" – Dr. George G. Ritchie e Elisabeth Sherrill;
"Experiências de Quase-morte – Relatos verídicos" – Dr. Manuel Domingos;
"O que eles viram no limiar da morte" – Dr. Karlis Osis e Erlendur Haraldson;
"Vida Depois da Vida" – Dr. Raymond A. Moody Jr.;
"A Vida Triunfa" – Paulo Rossi Severino Ed. FE, Brasil;
"Muitas Vidas Muitos Mestres" – Dr. Brian Weiss;
"Vida Pretérita e Futura" – Dr. H. N. Bernejee – Edição Nórdica, 2ª Ed. 1979, R. J. Brasil;
“Fenómenos Psíquicos no momento da morte” – Ernesto Bozzano Ed. FEB 3ª edição 1982 R. J. Brasil
Manuela Vieira
Escritora, poeta e contadora de histórias.
Adoro voar com as palavras!
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