Poesia

Sapatos (des)apertados


SINOPSE


Pé ante pé, a poesia entrou na minha vida. Não. Era como se em mim já existisse e eu não soubesse. Com ela apercebi-me de que há palavras que ganham força, quando de nós se libertam, sem serem lavadas, enxugadas e penteadas.


A poesia é um palco de qualquer um e de todos. E diz de boca cheia o que tem a dizer, porque não deve, na verdade, à própria verdade. Ela é a permanência. Ela humaniza-nos.


Na lembrança / Sinto o teu amor / Na saudade / A vontade de te ter / E sigo adiante /Sem pedras / Desapertada(mente)!



DESASSOSSEGO


Na inquietude mora o desejo

Um futuro improvável

Um querer mórbido de viver

Um viver sem se querer ficar


Na inquietude vibra o desejo

De ser e não ser

De sentir e de se apagar

Tão grande a vontade de um novo tempo


Na inquietude vibra uma ânsia

De escrever ou verbalizar


A promessa improvável do amanhecer

Na inquietude o amor acontece

Porque dele não há notícia


É um sentir que vem e me estremece.


Insonhável Aventura

Por aqui e por lá

POR AQUI E POR LÁ

Maria Acontece desnuda-se e mostra a alma vibrante, numa escrita que roça a transcendência. Momentos daqui e de lá, com melodias que ela transpira e te oferece. Mergulhos da alma enrugada de vidas, com palavras que te fazem viajar. A vida sai-lhe das pontas dos dedos para uma escrita onde se encontra o sabor dos sentidos. Conta-nos como aprendeu a voar. De passagem na Terra, não se cansa de alertar para a miopia espiritual que atinge a humanidade. «Acorda, é madrugada», diz. Oferece o cheiro das «páginas perfumadas e viçosas como rainhas e também as fedorentas, como quem abre o esgoto da humanidade em trânsito.» Faz-te pensar. Convida-te a escutar o teu silêncio, quando souberes parar de correr e aprenderes a andar.


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