Poesia
Maria Acontece desnuda-se e mostra a alma vibrante, numa escrita que roça a transcendência. Momentos daqui e de lá, com melodias que ela transpira e te oferece. Mergulhos da alma enrugada de vidas, com palavras que te fazem viajar. A vida sai-lhe das pontas dos dedos para uma escrita onde se encontra o sabor dos sentidos. Conta-nos como aprendeu a voar. De passagem na Terra, não se cansa de alertar para a miopia espiritual que atinge a humanidade. «Acorda, é madrugada», diz. Oferece o cheiro das «páginas perfumadas e viçosas como rainhas e também as fedorentas, como quem abre o esgoto da humanidade em trânsito.» Faz-te pensar. Convida-te a escutar o teu silêncio, quando souberes parar de correr e aprenderes a andar.
Conto
Quem diria que uma gravidez poderia atrair os lobos do passado? E que lobos!
A sensibilidade recém desperta desencadeia em Raquel uma série de estranhas visões que vêm sacudir a forma pacata e inofensiva como ela e o marido vivem. Meditar torna-se um momento fabuloso e inquietante. A jovem mulher começa a navegar no que até então era impenetrável.
O perigo está à espreita e o casamento estremece.
Um jardim que quase fala, um grito do passado, um pedido de socorro, coloca-os entre a realidade e aquilo que está para além dos cinco sentidos.
Uma jornalista, amiga de ambos, aceita averiguar o mistério. Terá conseguido?
Haverá vidas passadas? Será que a maternidade e a paternidade guardam encantos e surpresas para além do esperado?
Joni tinha oito anos. Vivia em África, num lugar em que chovia pouco. Nenhuma das casas da sua aldeia tinha água canalizada. Duas vezes por semana, de madrugada, o rapaz ia à fonte encher latas de água, para abastecer a sua casa.
Certa madrugada, ouviu dizer que a água escasseava porque, do outro lado do planeta, as pessoas gastavam demais, que as crianças, quando lavavam os dentes, deixavam a água correr à vontade, e que todas as casas tinham torneiras. Nessa noite, sonhou que viajara para o outro lado do planeta, e viu que tudo era verdade. Pensou num plano para ajudar a sua aldeia a ter água canalizada e torneiras nas casas, que iria realizar quando viajasse em sonho. O problema é que nessas viagens encontrava também algumas distrações, para não falar do cantar do galo que interrompia sempre a conversa.
Num dos sonhos, fez amizade com um menino chamado Nelo, que prometeu ajudar. Quando explicava ao amigo onde ficava a aldeia, o galo cantou e catrapum… Joni acordou.
Será que o Nelo encontrará uma forma de o ajudar? Para complicar, Joni não conseguiu viajar mais em sonho… Os mais velhos achavam piada à história de Joni. Será que o sonho se tornará realidade?
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