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FECHA A TORNEIRA quando lavares os dentes
Uma história para todas as idades. A problemática da escassez da água e a esperança de que podemos mudar o mundo para melhor, na voz de Joni, uma criança de oito anos, são vividas
com intensidade. Mais do que sonhar, o pequeno mostrou o quanto devemos persistir e trabalhar para realizar os nossos sonhos. Ação. Ação, mesmo que seja a dormir. Joni viajou em sonho, contactou o outro lado do mundo, pediu socorro, até ao cantar do galo. Um desfecho arrebatador e, quem sabe, depois de leres este conto, lembrar-te-ás sempre de “Fechar a torneira quando lavares os dentes”.
Chamo-me Manuela Vieira, sou mãe e avó.
Nasci em Angola, filha de caboverdeanos. Cresci ligada à morna, ao crioulo, ao cheiro da terra molhada por grandes chuvadas e a comer manga, encolhida num dos troncos da mangueira.
Dedico-me a estudar a espiritualidade, na busca de uma visão mais ampla do Homem, entendendo-o para além daquilo que ele é numa existência. Neste sentido, colaboro com a Federação Espírita Portuguesa, com quem publiquei uma série de coleções de livros infantojuvenis que integram o programa para a educação espírita em Portugal.
A aprofundar o meu interesse pela educação positiva, fiz uma pós-graduação em Parentalidade e Educação Positivas pela escola da Parentalidade e Educação Positivas de Magda Gomes Dias.
Trabalho na área da educação, na Região Autónoma da Madeira (RAM). A minha ligação com os alunos dos diferentes níveis de ensino das escolas da RAM, bem como, com a comunidade escolar, é muito forte. Desenvolvo um projeto que reúne as diferentes gerações, num conceito diferenciado daquilo que é o desporto escolar em Portugal. Dedico o meu trabalho inteiramente aos alunos, à escrita, ao movimento, à ética e estética, tal como sonhei na infância e juventude.